sábado, 12 de julho de 2008

Parlamentares canadenses tb demandam por justiça aos Cinco

Desde setembro de 1998, 5 cubanos estão presos ilegalmente em cárceres norte-americanos sem comunicação e sem poder receber visitas de familiares. Acusados de espionagem e conspiração, eles foram detidos após a entrega de um relatório elaborado pelo governo cubano endereçado ao governo estadunidense relatando ações terroristas contra Cuba de terroristas centro-americanos. Surpreendentemente, os agentes cubanos foram alvo das ações do governo estadunidense, acusandos de cometerem 26 crimes.
O Canadá e outras nações da Europa e América Latina tem mostrado solidariedade a causa e tentado fazer eco a situação que tem quase 10 anos que ainda se perpetua.


Parlamentares canadenses exigem justiça para os Cinco
Não podemos permitir que continue esta situação extremamente dolorosa, diz a missiva enviada ao procurador-geral dos EUA

CINQÜENTA e seis parlamentares do Canadá acabam de assinar uma carta na qual demandam justiça para os Cinco antiterroristas cubanos presos arbitrariamente em penitenciárias dos Estados Unidos, desde 12 de setembro de 1998, e expressa que nada justifica tal prisão.
“O que constitui uma boa notícia”, declarou ao jornal Granma Arnold August, membro do Comitê Fabio di Celmo, da Mesa de Concentração de Solidariedade Québec-Cuba e do Comitê Internacional pela Libertação dos patriotas cubanos.
O também escritor e conferencista canadense, de visita em Havana, disse que o texto exige, além disso, o direito das famílias a visitarem Fernando González, Ramón Labañino, René González, Antonio Guerrero e Gerardo Hernández.
A iniciativa de Francine Lalonde, membro do Parlamento pelo Bloco Quebequense por La Pointe-de-I’lle (Montreal), e de Libby Davies, legislador pela circunscrição de Vancouver do leste, teve em seguida receptividade entre os parlamentares, apontou Arnold.
O texto da missiva, que já circula, foi enviado a Michael Mukasey, procurador-geral dos EUA; a David Emerson, ministro das Relações Exteriores do Canadá, e a David Wilkins, embaixador de Washington nesse país.
A ação acrescenta-se aos esforços em nível mundial pela libertação dos Cinco e enfatiza que sejam cumpridos os pronunciamentos anteriores de organizações de direitos humanos, do Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenções Arbitrárias (27 de maio de 2005) e também de 110 membros do Parlamento Britânico , que denunciaram as condições de reclusão e as irregularidade do julgamento realizado na cidade de Miami.
“Não podemos permitir que continue esta situação extremamente dolorosa para estes Cinco cubanos e suas famílias”, assinala a carta.
Em Québec, outras reconhecidas personalidades, como Claudette Carbonneau, presidenta da Confederação de Sindicatos Nacionais e Elsie Lefèvre, ex-deputada da Assembléia Nacional do Québec, manifestaram seu apoio a esta causa.

Fonte: Digital Granma Internacional

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