segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Viver não dói (!) (?)

Ola, povo!  Vim atualizar um fato que ja deveria ter atualizado à tempo, mas que ainda nao esta fora do tempo para fazê-lo. Por motivos que não serão aqui expostos, mas que parecem obvio, este blog passara a ser escrito somente na primeira pessoa do singular ou se referira apenas à mim e as minhas exepriências. Giselle, que ja foi Giselle de Jesus, Giselle Castro e no momento é Giselle Silva...

Perfil e tags atualizados, o blog nao morreu e muito menos eu. Carlos Drumond foi muito sabio quando disse que a dor é inevitavel, mas que o sofrimento é opcional. Ainda bem que um dos meus lemas de vida sempre foi de nao alimentar sofrimento, confiar e agradecer à Deus por todas as experiências vividas. Hoje, repito mais uma vez: Seigneur, merci par tout !!!

"Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Porque sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos porque? Porque automaticamente esquecemoso que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando à ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada  em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca  e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."

(Carlor Drummond Andrade)



Giselle de Jesus Silva