Notícias UOL, 12/08/2008 - 10h59
Emprego no exterior nem sempre é golpe; veja como se proteger
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, cerca de 4 milhões de brasileiros estão morando em outros países e a mudança de endereço se deve às oportunidades de trabalho. Esse contingente ultrapassa a população da Paraíba, estimada em 3,6 milhões pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para quem quer se juntar a esse time, saber identificar se as ofertas de emprego no exterior são confiáveis é o primeiro passo antes de reservar a passagem e fazer as malas.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, cerca de 4 milhões de brasileiros estão morando em outros países e a mudança de endereço se deve às oportunidades de trabalho. Esse contingente ultrapassa a população da Paraíba, estimada em 3,6 milhões pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para quem quer se juntar a esse time, saber identificar se as ofertas de emprego no exterior são confiáveis é o primeiro passo antes de reservar a passagem e fazer as malas.
O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) publicou até uma cartilha sobre o assunto, com conselhos para evitar que brasileiros caiam em armadilhas: "Em muitos casos, essas promessas [de trabalho] se revelam falsas, e os migrantes, principalmente mulheres, acabam envolvidos em redes de tráfico de pessoas, prostituição, trabalho forçado e violência", diz o documento do ministério.
Um das principais orientações do MTE é consultar os consulados do país de destino para obter mais informações sobre eventuais programas oficiais de trabalho.
Québec. O Canadá, por exemplo, recruta profissionais graduados e tecnólogos com conhecimentos de francês para a Província de Québec, que sofre com baixas taxas de natalidade (1,3% ao ano). O candidato não sai do país já com uma vaga certa, mas Soraia Tandel, agente de imigração do governo da Província, diz que em geral o brasileiro consegue um posto em menos de três meses.
"Mais de 3.000 brasileiros já participaram do programa, que está aberto a todas as profissões. Mas algumas têm carência maior e por isso incentivamos mais: bioquímico, químico, engenheiro, matemático, físico, assistente social e nutricionista", diz.
Para se candidatar é preciso preencher formulários, que estão na Internet, mandar uma lista de documentos e pagar uma taxa de US$ 390, que, segundo Tandel, refere-se à análise de toda a papelada.
Se a documentação do brasileiro for aceita, ele passará por uma entrevista, em São Paulo (SP) e em francês. "Ele [o candidato] vai desempregado, mas tem direito a mil horas de aulas de francês gratuitas e ao acompanhamento de uma pessoa de RH [Recursos Humanos], que o ajuda a conseguir a vaga", afirma a diretora. O selecionado pode então pedir visto de residente permanente e, se aceito, depois de três anos vivendo no país, tem direito à cidadania canadense.
'Vou e fico':
Paula* já passou pela entrevista e agora espera conseguir o visto permanente. Como ela ainda não foi aceita, prefere não se identificar, porque está trabalhando no Brasil, na área de informática, e ainda não avisou à empresa de seus plano de imigração. Ela conta que nessa etapa de obtenção do visto deve gastar cerca de R$ 2.000, com taxas e consulta médica. Mas diz que o custo vale a pena, porque quer construir a sua carreira no Canadá, mesmo sabendo que deve começar em um posto inferior ao que tem hoje. "Isso vai ocorrer porque ainda não domino plenamente o francês e não tenho experiência no mercado de trabalho canadense, o que para eles conta muito." Então, por que imigrar? "É um conjunto: pela segurança, pela qualidade de vida e também porque sempre tive a vontade de morar fora. Vou e fico. Minha família me apóia. Eles vão ter de segurar a saudade", diz.
(*Nome fictício)
Fonte: http://noticias.uol.com.br/empregos/ultnot/2008/08/12/ult880u7192.jhtm
3 comentários:
Ah, que legal vc comentando no nosso blog! Vou adicionar o seu para que possamos manter contato, viu? =D
Ainda estamos um pouco inseguros com relação à mandar o dossiê pq agora que estamos no estágio 2 da aliança francesa, vamos começar aulas particulares semana que vem, então prefiro deixar para mandar quando tiver pelo menos 100h, até pq nossa profissão não pontua como TI, por ex. Eu serei a aplicante principal e sou da área de Letras (línguas), e meu marido é advogado, então temo que se nosso dossiê chegar lá com menos de 150, não sejamos nem chamados para entrevista!kkkkk Assim, pretendemos dar entrada em Dezembro, pois já teremos terminado o estágio 3 (quase 150 horas) e ainda mais as horas das aulas particulares.. Acho que vai ser bom! E até lá, ficaremos estudando para caprichar na entrevista! Queria muito fazer a entrevista no meio do ano que vem (Julho, Agosto) e de preferência em Recife, pois sair da Paraíba para fazer entrevista em São Paulo é complicado! hehehe
Beijos!
Oi!!! Obrigada por ter comentado no meu blog! Pois é, nem estou acreditando que o meu processo também já começou :-). As vezes eu gostaria de fazer a entrevista logo para poder ir o mais rápido possível para o Quebéc, mas aí vem a questão do Francês... e o meu ainda não está lá aquela Brastemp rsssssssssss. Acredito que só farei a entrevista no ano que vem, assim é bom pq terei mais tempo para poder estudar e me preparar para a "tão temida" entrevista kkkkk. Estou com mais medo da entrevista do que da imigração em si rsssssss. Boa sorte a vcs no processo de imigração!
Oi, Gi! Que coincidência, hein! É sempre muito bom conhecer novas pessoais que têm coisas em comum conosco, e ainda mais no nosso caso! Espero que a entrevista venha logo e que o CSQ voe pras mãos de vocês. Obrigada pela visitinha e vamos visitá-los sempre também! =)
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